DICA MUSICAL DO PIRRAÇA
A palavra aghori vem do sânscrito e significa “não aterrorizante” ou “destemido”. Já mori mei (sem o H presente no título do disco) quer dizer “em meu coração”.
Originalmente compostos pelo vocalista/guitarrista Billy Corgan, o guitarrista James Iha, a baixista D’arcy Wretzky e o baterista Jimmy Chamberlin, o grupo de Chicago foi uma das bandas definidoras dos anos 1990. Capturaram o som grunge da época e foram devagar injetando elementos psicadélicos, góticos, de metal e até de synth-pop.
Eles conseguiram. Embora o ceticismo fosse justificado, considerando os recentes lançamentos exagerados e dececionantes da banda, Corgan e os membros originais Jimmy Chamberlin e James Iha entregaram 10 novas faixas que merecem ser rotuladas como um verdadeiro regresso à forma.
Não poderia ser mais diferente de 'ATUM', lançado no ano passado, já que 'Aghori Mhori Mei' parece uma banda que abandonou a autoparódia e está a funcionar a todo vapor mais uma vez. É um álbum de guitarra, com muita paixão, que parece os Pumpkins vintage. Desde a ameaçadora ‘Edin’ até à orquestral ‘Murnau’, passando pela progressiva ‘Pentagrams’ e a exaltante ‘Who Goes There’, os ganchos e os refrães funcionam, parecendo um daqueles álbum dos Pumpkins que hesitamos em recomendar.
Para além de ser novidade, pode-se dizer que os Pumpkins demoraram o seu tempo, mas estão completamente de volta.
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